A Escritura Sagrada fala de três homens que foram crucificados naquela sexta feira que antecedia o sábado dos Judeus.
Diz o Evangelho de Mateus que dois dos homens crucificados eram ladrões, cujos crimes resultaram na sentença de morte. Em uma notável exibição de franqueza, rara em criminosos, um deles admitiu que ambos, ele e o outro, eram culpados e a sentença recebida era justa. Mas, ao contrário da multidão hostil de observadores, ele afirmou que Jesus era inocente.
A multidão que zombava do Senhor era composta por muitas pessoas.
Por líderes religiosos da época, oficiais, soldados romanos e a própria multidão e que sabiam muito bem que Jesus era inocente! Apesar disso o Filho de Deus foi submetido ao tipo de morte mais cruel e dolorosa já concebida pelo homem.
Porém, mesmo no meio de toda aquela agonia, naquele misto de sofrimento, dor e abandono absoluto, ternamente acolheu mais uma pessoa que buscou em Jesus palavras de consolo, amparo e esperança.
Essa pessoa, cuja identidade desde aquele dia é apenas “um dos dois ladrões crucificados com Cristo”, mostrou verdadeiro arrependimento e fé.
Ele não foi batizado, confirmado ou arrolado em nenhuma igreja. Não se confessou a nenhum sacerdote, embora muitos estivessem ali presentes. Não fez promessas. Nunca ofertou e, muito menos, foi uma pessoa boa e nem podia ter qualquer alegação de caráter moral. Num momento único de sua vida fez a coisa certa. Simplesmente colocou sua vida aos pés de Jesus e pela fé confiou nas suas muitas promessas.
Sua surpreendente confissão de fé em meio àquela situação horrível torna óbvio o fato que ele já ouvira a pregação do evangelho de Jesus. Uma fé extraordinária em Jesus! Foi salvo, instantaneamente, na mesma hora e no mesmo lugar, e da mesma forma como qualquer um é salvo. Apenas pela Fé naquele que é capaz de fazer o ser humano superar suas dificuldades, sofrimento, angústia e buscar o alívio tão necessário para sua vida ou no caso dele – no final da vida!
Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso! Lucas 23.43
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